A declaração ocorreu durante entrevista ao programa Hora H. Segundo ele, há espaço para a formação de um nome único ou para candidaturas que ampliem o leque de apoios.
“Essa oposição pode sair com duas chapas, como aconteceu em João Pessoa, como aconteceu em Campina Grande, mas pode acontecer também de sair uma chapa única, unida”, disse Efraim. Para o parlamentar, a estratégia depende do cenário político e de acordos entre lideranças oposicionistas.
Efraim avaliou que a aliança atual deixou o governo em uma posição desconfortável para a eleição de 2026. “O maior desafio é conseguirmos consolidar a melhor chapa, o melhor nome para poder vencer as eleições. Acho que largamos na frente, conseguimos fazer um movimento que pegou o governo de surpresa, deixou o governo desnorteado, até sem saber como responder”, ressaltou.
O senador também indicou que a escolha do candidato deve acontecer até outubro de 2025, para que o grupo defina de maneira assertiva as funções de cada possível candidato. “O meu prazo ideal é um ano antes da eleição, por volta de outubro de 2025”, destacou.
Ao analisar as condições do governo estadual, Efraim acredita que a indefinição sobre a candidatura do governador João Azevêdo (PSB) pode criar embaraços internos. “O governo também terá mais dificuldades, primeiro porque vai esperar para saber se o governador sai ou se o governador fica”, finalizou.